Cobrador de ônibus esfaqueia e mata passageira na zona norte de SP
David Januário da Silva disse à polícia que discutiu com Andresa Rafaeli da Silva Souza e a atacou em um momento de fúria
Um cobrador de ônibus foi preso
após esfaquear e matar uma
passageira durante uma discussão em uma parada em Santana, na zona norte da capital
paulista, na noite de sábado, 2.
Segundo
a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, policiais
militares que faziam patrulhamento na Rua Leite de Morais encontraram a
atendente de posto de combustível Andresa Rafaeli da Silva Souza, de 27 anos,
ferida e caída no chão, e acionaram o resgate.
Testemunhas
afirmaram aos PMs que a vítima havia sido atacada pelo cobrador da linha
971R-10 (Jaraguá/Metrô Santana). David Januário da Silva, de 60 anos, fugiu,
mas foi localizado a poucos metros do terminal.
Os policiais
perceberam que a roupa do cobrador estava suja de sangue e, ao revistá-lo,
acharam a faca usada no crime. Silva disse que discutiu com a passageira e, em
um momento de fúria, esfaqueou-a no pescoço.
Andresa foi
encaminhada ao Conjunto Hospitalar do Mandaqui, também na zona norte, mas não
resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.
A vítima vivia
havia mais de um ano com sua companheira, Jamylle Vieira, de 25 anos. Em sua
página no Facebook, Jamylle escreveu nesta terça-feira, 5, que Andresa foi
morta "covardemente por um ser abominável". "Não tiraram só a
sua vida, de uma certa forma tiraram a minha também", declarou a
viúva.
"Obrigada
por ter me amado tanto, por ter cuidado de mim, sou muito feliz por ter divido
uma vida com você, a nossa história jamais terá um fim, como ela não teve,
interromperam a nossa história tão brutalmente", afirmou Jamylle.
"Obrigada por ter me escolhido! Te amo."
Silva foi preso em
flagrante e submetido ao exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal
(IML). A faca e a camisa sujas de sangue foram apreendidas e encaminhadas para
perícia.
A reportagem não
conseguiu contato com a defesa do cobrador. O caso foi registrado no 13º
Distrito Policial (Casa Verde) como homicídio qualificado.
Fonte: Estadão
Fonte: Estadão
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