GREVE GERAL: Mesmo com liminar, sindicatos mantêm paralisação em ônibus e Metrô e Trens de SP
De acordo com Wagner Fajardo, coordenador do Sindicato
dos Metroviários de SP, a expectativa é que as linhas 1, 2 e 3 sejam totalmente
interrompidas
Foto: Aloísio Mauricio/Fotoarena/Folhapress
Nesta semana, a São Paulo Transporte S.A (SPTrans), o Metrô e a CPTM conseguiram liminares favoráveis para impedir a paralisação dos meios de transporte na capital paulista nesta sexta-feira (14), quando está prevista uma greve geral contra a reforma da Previdência.
Apesar das decisões da Justiça, os funcionários de
ônibus, de metrô e de trens confirmam que a paralisação está mantida.
De acordo com Wagner Fajardo, coordenador do Sindicato
dos Metroviários de São Paulo, haverá uma assembleia nesta quinta-feira (13)
para organizar a greve.
Ele afirma que a expectativa é que as linhas 1, 2 e 3
sejam totalmente interrompidas. Também diz que tentará convencer funcionários
das linhas 4 e 5, operadas por consórcios privados, a parar.
“Não é uma greve só de transportes. Vai ser uma greve
geral mesmo. Estamos com expectativa positiva de que o movimento será bastante
forte e, com certeza, deverá influenciar a tramitação da reforma da
Previdência”, afirma.
Liminares
A SPTrans conseguiu manutenção da circulação de ônibus na
cidade, principalmente nos horários de pico, entre 5h e 9h e entre 17h e 20h.
Em caso de descumprimento, a multa é de 100 mil reais por dia.
Já o Metrô conseguiu liminar para manter 100% do quadro
de servidores nos horários de pico, e 80% no restante. A CPTM obteve liminar
para manter 100% do quadro durante todo o horário de operação.
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De acordo com Farjado, a liminar ainda vai ser julgada,
com apresentação da defesa dos metroviários para que a multa não seja aplicada.
“Entendemos que essas liminares são inconstitucionais porque ferem o direito de
livre manifestação e de greve, que está garantida na Constituição”.
(*) Com informações do site Exame
(*) Com informações do site Exame